Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos.
A reconstrução mamária tem como objetivo devolver o contorno do seio que foi retirado da paciente, juntamente com o tumor existente. Diferentemente dos Europeus, aqui no Brasil, usamos uma vertente de pensamento americana, onde se diz que a cirurgia de reconstrução deve ser realizada (quando possível) imediatamente após a mastectomia
Técnicas utilizadas para o procedimento:
Próteses expansoras: O expansor de tecido é semelhante a uma prótese vazia colocada sob a pele normal, e que gradualmente é inflado a modo de expandir o tecido até alcançar um tamanho semelhante a mama que se deseja reproduzir.
Em uma segunda intervenção cirúrgica, o expansor da pele é retirado para aconteça a colocação do implante definitivo.
Transferência de retalhos de pele: Nesta técnica um segmento de pele e tecido gorduroso, é retirado da região abdominal ou dorsal, e é levado ao local a ser operado. Isto faz com que a paciente ao tirar essa pele do abdômen, fique com ele mais definido (como se fosse uma abdominoplastia, além de ganhar uma mama de consistência natural).
A duração da cirurgia depende do tipo de procedimento que será realizado, a incisão de uma prótese expansora dura em média cerca de 40 minutos. Já a transferência de retalhos de pele pode durar até 4 horas e meia (sem contar com o tempo de duração da mastectomia).