A reconstrução mamária tem como objetivo devolver o contorno do seio que foi retirado da paciente, juntamente com o tumor nela existente. Segundo a Estimativa sobre Incidência de Câncer no Brasil, 2015-2016, produzida pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil terá 576 mil novos casos de câncer por ano. Desses, 57.120 mil serão tumores de mama. Sendo o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano.
Quando realizada imediatamente a reconstnão está relacionada ao aumento da recidiva de câncer de mama (tumores malignos). Isso significa que se a paciente fizer o procedimento de imediato, ela terá maiores chances de evoluir caso haja o reaparecimento do câncer naquela mama onde foi feita a mastectomia.
Existem várias técnicas de reconstrução mamária entre elas:
Próteses expansoras: O expansor de tecido é semelhante a uma prótese vazia colocada sob a pele normal, e que gradualmente é inflado modo a expandir o tecido até alcançar um tamanho semelhante à mama que se deseja reproduzir. Em uma segunda intervenção cirúrgica, o expansor da pele é retirado para a colocação do implante definitivo.
Transferência de retalhos de pele: Nesta técnica um segmento de pele e tecido gorduroso, é retirado da região abdominal ou dorsal, e é levado ao local a ser operado. Isto faz com que a paciente ao tirar essa pele do abdômen, fique com ele mais definido (como se fosse uma abdominoplastia, além de ganhar uma mama de consistência natural).
A duração da cirurgia depende muito do tipo de procedimento que será realizado, a incisão de uma prótese expansora dura cerca de 40 minutos. Já a transferência de retalhos de pele pode durar até 4 horas e meia, sem contar com o tempo de duração da mastectomia.